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Como é feito o reflorestamento de encostas no Espírito Santo


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Para o reflorestamento de encostas no Espírito Santo, especialmente considerando a Mata Atlântica, é crucial selecionar espécies nativas que sejam adequadas às condições locais de solo, clima e topografia, além de desempenharem funções importantes na estabilização do solo e na restauração do ecossistema.

Espécies Nativas Indicadas: A lista inclui algumas espécies nativas do Espírito Santo que são frequentemente recomendadas para o reflorestamento de encostas, levando em conta diferentes estratos da floresta e suas funções ecológicas.

Estrato Arbóreo (Árvores de grande e médio porte): Angico-branco (Fixadora de nitrogênio, crescimento rápido e boa cobertura); Aroeira-pimenteira (Pioneira, adaptável a solos pobres e auxilia na fixação do solo); Braúna (Madeira de boa qualidade e crescimento moderado); Cabreúva (Madeira de valor e propriedades medicinais); Canela-imbuia (Espécie nativa valiosa, embora com crescimento mais lento); Capixingui (Pioneira, atrai fauna e auxilia na recuperação do solo); Embaúba (Pioneira de rápido crescimento, importante para a fauna). Guapuruvu (Crescimento rápido e grande porte, bom para cobertura); Ingá (Fixadoras de nitrogênio, atraem fauna e produzem frutos); Ipê-amarelo (Ornamentais e importantes para a fauna); Jequitibá-rosa (Árvore de grande porte e longa vida, importante na floresta madura); Louro-pardo (Madeira de boa qualidade e crescimento moderado); Pau-brasil (Espécie símbolo, importante para a conservação); Pau-ferro (Madeira resistente e ornamental).


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Estrato Arbustivo (Arbustos e árvores de pequeno porte): Café-de-bugre (Atrai fauna e produz frutos); Grumixama (Produz frutos saborosos e atrai fauna); Jabuticaba (Produz frutos e atrai fauna); Maricá (Fixadora de nitrogênio e atrai polinizadores); Pitanga (Produz frutos e atrai fauna).

Estrato Herbáceo e Cobertura do Solo: Espécies herbáceas nativas e gramíneas que ajudam na proteção inicial do solo contra a erosão.

 

Para um bom reflorestamento de encostas, é fundamental utilizar uma grande diversidade de espécies nativas, imitando a estrutura da floresta natural em diferentes estágios de sucessão. Isso aumenta a resiliência do ecossistema restaurado e atrai uma maior variedade de fauna.

Recomenda-se incluir espécies pioneiras para o rápido estabelecimento da cobertura vegetal, secundárias para o desenvolvimento da floresta e clímax para a formação de uma floresta madura e estável.

Também é recomendável a inclusão de leguminosas arbóreas e arbustivas como ingás e maricá. Elas são importantes para melhorar a fertilidade do solo. A combinação de espécies com diferentes tipos de raízes contribui para a estabilidade do solo em encostas.

Se optar pela dispersão de sementes, vale selecionar espécies que atraem diferentes tipos de dispersores de sementes, como pássaros, mamíferos e o vento, para facilitar a regeneração natural.


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